quarta-feira, 25 de março de 2009

DEFEITO DE MULHER


"Quando Deus fez a mulher, já estava nas horas extras de seu sexto dia de trabalho.Um anjo apareceu e perguntou:- Senhor, por que gastas tanto tempo com esta criatura? E o Senhor respondeu:- Você viu a 'Folha de Especificações' para ela?- Ela deve ser completamente flexível, porém não será de plástico, deve ter mais de 200 partes móveis, todas arredondadas e macias e deve ser capaz de funcionar com uma dieta rígida, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho raspado até um coração ferido'. O anjo se maravilhou com os requisitos e indagou curioso: - E este é somente o modelo Standard? E ponderou:- Senhor, é muito trabalho para um só dia, espere até amanhã para terminá-la. E o senhor retrucou:- Não. Estou muito perto de terminar e esta criação é a favorita de Meu próprio coração. Ela se cura sozinha, quando está doente e pode trabalhar 18 horas por dia. - Será capaz de pensar? - perguntou o anjo. Deus respondeu:- Não somente será capaz de pensar, mas também de raciocinar e negociar, mesmo que pareça ser desligada ela prestará atenção em tudo o que for importante. Então, notando algo, o anjo estendeu a mão e tocou a pálpebra da mulher...- Senhor, parece que este modelo tem um vazamento... Eu Te disse que estavas colocando muitas coisas nela.- Isso não é nenhum vazamento... É uma lágrima - corrigiu o Senhor.- Para que serve a lágrima?' - perguntou o anjo. E Deus disse:- As lágrimas são sua maneira de expressar seu amor, sua alegria, sua sorte, suas penas, seu desengano, sua solidão, seu sofrimento e seu orgulho. Isto impressionou muito ao anjo.- És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mulher é verdadeiramente maravilhosa.- Sim, ela é!- A mulher tem forças que maravilham os homens.- Sorriem, quando querem gritar.- Cantam, quando querem chorar.- Choram, quando estão felizes e riem, quando estão nervosas.- Não aceitam 'não' como resposta, quando elas acreditam que haja uma solução melhor.- Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir sozinha.- Amam incondicionalmente.- Choram quando seus filhos não triunfam e se alegram quando suas amizades conseguem prêmios.- São felizes, quando ouvem falar de um nascimento ou casamento.- Seu coração se despedaça, quando morre uma amiga.- Sofrem com a perda de um ser querido, mas são ainda mais fortes quando pensam que já não há mais forças.- Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração ferido. Porém, há um defeito que não consegui corrigir:- É que às vezes, elas se esquecem o quanto valem..."


e o paradoxo de Paulo na carta aos Coríntios se confirma: «Pois quando me sinto fraco então é que sou forte» (2 Cor 12, 10b).

terça-feira, 24 de março de 2009

Ô meu!


Coroa nosso que estais no céu
Que se liguem no vosso nome
Venha a nós a vossa vibe
Que role a tua vontade
Assim na baia como na zona
O rango nosso de cada dia nos dai hoje
Relaxa as nossas ofensas
Assim como nós liberamo
A quem nos tenha ratiado
E não nos deixeis caí na faukatrua
Mas nos libera do mau
Se pá, Amém!

domingo, 22 de março de 2009

Verbetes

felicidade. [Do lat. felicitate.]S. f. 1. Qualidade ou estado de feliz; ventura, contentamento: & 2. Bom êxito; êxito, sucesso: 2 3. Boa fortuna; dita, sorte: 2
certeza.(ê). [De certo + -eza.]S. f. 1. Qualidade do que é certo. 2. Conhecimento exato: 2 3. Persuasão íntima; convicção: 2 4. Coisa certa. 5. Estabilidade, segurança. 6. Afirmação categórica; intimativa. 7. Filos. Forma de assentimento (2) decorrente de conhecimento que pode ser demonstrado ou que é evidente, sendo, portanto, objetiva e subjetivamente suficiente.[Cf., nesta acepç., crença (6) e opinião (6).]
mágoa. [Do lat. macula, por via popular.]S. f. 1. Mancha ou nódoa proveniente de contusão. 2. Fig. Desgosto, amargura, pesar, tristeza. 3. Fig. Sentimento ou impressão desagradável causada por ofensa ou desconsideração; descontentamento, desagrado. 4. Fig. Dó, lástima, pena.
rancor(ô). [Do lat. rancore.]S. m. 1. Aversão profunda ou ressentimento amargo, não raro sopitado ou reprimido, ocasionado por algum ato alheio que causa dano material ou moral. 2. Recordação tenaz e hostil de tais atos ou de acontecimentos análogos: 2 3. V. ódio (1).
perdão. [Dev. do arc. perdõar.]S. m. 1. Remissão de pena; desculpa; indulto. 2. Ét. Renúncia de pessoa ou instituição à adesão às conseqüências punitivas que seriam justificáveis em face de uma ação que, em níveis diversos, transgride preceitos jurídicos, religiosos, morais ou afetivos vigentes.


(cf. Aurélio, 1999)



"Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?» Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (Mt 18, 21-22)


Só quero agradecer, Senhor, por me permitir saber perdoar gratuitamente e, com isso, não levar mágoa, muito menos rancor e sim, voltar a felicidade sabendo que a certeza só vem de Ti!


Obrigado, Senhor! :)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Mágicos Presentes




"Cresci ouvindo minha mãe dizer, nas adversidades: “Não tem tu, vai tu mesmo”. Esta fé era de cortar o coração da gente. Dela vinha a magia da surpresas nas datas de aniversário e Natal. Por mais difícil que fosse a situação financeira, ela sempre se esmerava em conseguir um presente cujo valor estava na surpresa. Cada vez que conto esta história para meus filhos, não consigo segurar o choro, pois me encho de saudade da criatividade de minha mãe, que nada mais era, que variação do seu imenso amor.
Perto de nossa casa morava uma costureira que se chamava Maria Luiza. Mesmo nome que o meu. Ela e o marido não tinham filhos. A casa era uma beleza em plantas. Era uma floresta de samambaias, helicônias, begônias e, as minhas preferidas, gloxínias. Eu gostava muito dela, e ela de mim. Eu aprendia noções básicas de costura. Pegava uma camisa velha de meu avô, tirava os botões, costurava na frente, e dava mil voltas com elastex para ficar coladinha. Era moda. Em uma tarde, fabricava uma blusa nova, graças a D. Luiza, como eu a chamava.
Um dia ela propôs que a ajudasse como modelo, para uma blusa que faria à sobrinha distante. “Ela tem o teu tamanho e eu queria fazer uma batinha. Comprei este tecido.” Eu adorei. Era um floreado com motivos psicodélicos de fundo branco com flores laranja e verde, sempre gostei de laranja e verde. E num saquinho de papel pequeno, um montinho de trancelim cor de laranja para os acabamentos.
Aquelas duas semanas de final de outubro e início de novembro, foram de provas. Eu chegava da escola, almoçava e ia pra casa da D. Luiza costurar e experimentar a bata. “Mãe, a D. Luiza ta fazendo uma bata tão linda! É para uma sobrinha que mora longe. Ela quer mandar um presente e eu tô experimentando. Ela disse que a guria tem o meu corpo”. Minha mãe sorriu dum jeito tão discreto que eu não notei nada, simplesmente seguiu lavando a pilha de louça dos cinco pirralhos. Pensei: “Ela nunca dá bola pras minhas conversas”. Então, nem falei do meu aniversário. Sabia que não poderia pedir nada, mas já estava feliz com o dinheiro que meu avô daria para comprar livros na Feira em Porto Alegre, que até hoje coincide com o meu aniversário.
Cinco de novembro. Faltava pouco para o dia nove, meu dia. D. Luiza concluiu o trabalho. “Mãe, a batinha ficou tão linda. Sabe que eu gosto da D. Luiza, mas tive uma invejinha”. “Que feio Mana. Ela é tão boa pra ti”. Virou as costas e foi correndo atender o padeiro que entregava o pão de porta em porta, pago por mês.
Meu aniversário amanheceu com sol e um ventinho normal em novembro. Como sempre, enquanto minha mãe viveu, foi a primeira a me felicitar. “Feliz aniversário Mana. Tudo de bom minha filha”. E me deu um pacote. Há esta hora já é possível adivinhar. Não tenho o traquejo dos escritores de suspense pra ter enganado o leitor que sabe o que aconteceu.
Abri o presente. Ali estava a batinha. Laranja e verde, com o trancelim laranja no acabamento das mangas balofas e na golinha redonda. Enchi-a de abraços e beijos. “Tu me enganou bem direitinho. Nem imaginei que a batinha era pra mim”.
Esta era minha mãe. Uma mulher nascida da adversidade, mas cheia de amor."






(by Malu Soares)






Esta era MINHA avó! :)
muita saudade dela!

É. Mais um texto aqui que não é meu :P . Autoria??! Não vão querer que eu entre nessa discussão aqui, né!?

2% de adaptação do original



Há 8 anos atrás encontrei um Grupo Jovem onde achei que ficaria para o resto da vida, e naquela época jamais poderia imaginar que aquele grupo tinha "vida útil" limitada para mim, que uma hora eu seria “velha” para aquelas reuniões que muito me ajudavam e faziam parte da minha formação como pessoa. Achava que poderia seguir abastecendo-me pro resto da vida ali, naquela sala da qual me lembro tão bem, e tenho grande prazer cada vez que retorno lá! A escada barulhenta, o corredor escuro, o chão de madeira, as janelas das quais é possível observar a Igreja e o antigo pátio (hoje, puxadinhu do severa), sem contar o pôr do sol, muitas vezes admirado enquanto alguém se esforçava em levar minha fé adiante, o armário e a “quadro negro” onde abaixo se amontoavam bolsas, violões, mochilas... tudo é muito nítido em minha cabeça.O tempo passou, outros grupos freqüentei e outras salas conheci. Sentei nos mais variados sofás, bancos, cadeiras e poltronas, mas nenhuma me acolia como aquelas almofadas que eu encontrava na "minha" sala.Quantos momentos de kayrós presenciei lá dentro? Quantas vezes vi Deus se manifestar pra mim e para as centenas de pessoas que conheci nesses anos? Não faço idéia, talvez cada sábado era um novo kayrós, a cada reunião, a cada abraço, cada sorriso, cada amigo feito lá dentro era manifestação de Deus em minha vida.!!! Alguns marcaram mais, outros talvez eu passe na rua e nem lembre, mas com certeza, naqueles momentos na "sala do grupo" todos tiveram sua importância.Porém o chronos não pára e a idade chega. Prorroguei o quanto deu, mas chegou uma hora que não dava mais, precisava abandonar a salinha, buscar novos desafios. Doeu perceber que minha vida de fé não podia se manter ficando apenas na salinha, eu precisava de novos desafios e de alguma outra maneira de levar minha fé a diante, sem contar a necessidade de abrir espaço para que outras pessoas pudessem vivenciar as experiências que eu tive na salinha.Mas e então? Prá onde ir? Queria correr mas não sabia pra onde...
Justo eu que já havia vivenciado tantos retiros, movimentos, equipes e nunca encontrara nada como a minha salinha, o que fazer agora? Como trabalhar para a vinda do Reino de Deus sem ter um grupo com o qual dividir minhas experiências?Surgem então o ART! Equipe de Apostolado e vida....Kayros em minha vida!!!




"plágio" concedido. In: http://chronosekayros.blogspot.com/